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Você foi eliminado!

Este é o retorno do recrutador, quando ele não dá retorno nenhum.

Este artigo fala sobre as 4 verdades por trás deste tema. Não é um texto fácil, recomendo que só leia se estiver preparado para conhecer essas verdades e realmente quiser avançar na recolocação.

Como sempre falo, “em tempos de recolocação” é preciso ter resiliência ou anti-fragilidade (como tem sido usado atualmente). Encarar os fatos, faz com que o profissional tenha autorresponsabilidade sobre seu processo de recolocação.

Sim, a recolocação é um processo e existem fases:

FASE 1

Verificar como está o material de divulgação: Currículo, vídeo currículo e LinkedIn para promover atualizações de acordo com o que o mercado pratica agora. “Os dados mostram que os recrutadores têm 2,9 vezes mais chances de escolher um candidato com um currículo de duas páginas para funções gerenciais” e não apenas aquele currículo com “sumário executivo” o qual não detalha o que o profissional fez em cada empresa, é preciso entender que determinadas experiências impactam na escolha pelo profissional. “77% dos empregadores dizem que trabalhadores experientes NÃO devem usar um currículo de uma página” o que é muito comum nas consultorias de outplacement e, para profissionais para cargos de nível básico o currículo de 2 páginas aumenta em 1,4 vezes mais chances de ser convidado para um processo seletivo. (Fonte: Zety).

O vídeo currículo ou vídeo apresentação, é moderno e atual, está diretamente ligado as competências digitais que os profissionais precisam ter em um cenário em que as empresas, em sua maioria, estão trabalhando. Leia sobre estas competências digitais neste link.

Este tipo de vídeo promove rapidez na seleção. O candidato que possui um vídeo e o disponibiliza de forma fixa o seu perfil no LinkedIn, tem mais visibilidade e chances de receber um convite para a seleção.

Atualizar o perfil no LinkedIn, já passou de ser apenas mais uma opção de usar uma rede social, para fazer parte do maior banco de currículos do mundo. De forma gratuita, é possível alcançar ativamente as empresas que o profissional gostaria de trabalhar, promover networking, gerar oportunidades diversas, trabalhar a empregabilidade, fortalecer a imagem profissional, realizar cursos gratuitos, participar de eventos, etc. Esta plataforma é um verdadeiro sistema de gestão da carreira, para quem sabe usar.

FASE 2

Identificar as empresas foco. Isso mesmo, não dá para se candidatar a todas as vagas sem ter foco. É preciso ter identificação com a empresa para se candidatar, pois é justamente neste momento que acontece muitas eliminações nas seleções. As empresas buscam pessoas com perfis que elas querem, é isso que elas avaliam no profissional durante todas as fases do processo seletivo. Então, é preciso estar alinhado a cultura da organização para ser visto e aceito, além de atender todas as expectativas técnicas e comportamentais, nas avaliações. Ficará mais fácil se o profissional focar nas empresas que ele já tem interesse em trabalhar, do que em todas as empresas que abrem vagas.

FASE 3

Alcançar as vagas por diversos meios e começar a ser convidado para as seleções.Em média, 10% das candidaturas de emprego resultam em convites para entrevistas” (Zety). Aqui é preciso preparo para realizar as avaliações. Uma delas é a entrevista, quando o avaliador vai identificar quais são as qualificações e competências que o candidato tem para vaga. Se alcançar boa avaliação é aprovado. Se algo faltar será eliminado.

Por isso é tão importante estar atualizado, conversar com profissionais da área de atuação para entender o que está acontecendo neste momento, mesmo que não esteja trabalhando agora. Realizar cursos, ler livros, participar de eventos online, se voluntariar para auxiliar um amigo que está atuando na área, realizar trabalhos temporários ou por demanda.

Ser eliminado também faz parte, justamente para entender o que pode ser melhorado na carreira. Isso já é um retorno e não depende do recrutador, pois se trata de gestão da carreira. Ainda há uma ilusão de que hoje em dia, o profissional vai se recolocar da mesma forma que era feito em 1999. É difícil encarar os fatos, eu sei! Mas a realidade é que enquanto uns estão postando no LinkedIn para falar mal do recrutador ou de como a seleção foi conduzida, outros estão se relacionando com os recrutadores e o público-alvo certo para a recolocação, para ter aproximação e quem sabe, ter mais uma oportunidade de conversar para entender melhor a vaga ou a empresa. O processo de recolocação também envolve desenvolvimento e construção de um networking forte, mesmo que isso nunca tenha sido feito na carreira, agora é a hora de começar.

Existem alguns fatores que impactam na visibilidade no LinkedIn, para alcançar os recrutadores certos da lista de empresas foco, e um deles é o cuidado e o fortalecimento da imagem profissional.

Lembre-se todos os dias quando estiver navegando por aqui:

O LinkedIn é uma vitrine.
O LinkedIn é uma vitrine.
O LinkedIn é uma vitrine.

Um profissional é fruto de uma carreira que ele construiu, é produto dos estudos e experiências profissionais, então o que seria ideal ter exposto nesta vitrine para alcançar oportunidades?

Aqui, tudo que se faz é exposto, a menos que o usuário decida fechar o perfil nas configurações e assim também não será encontrado pelos recrutadores. Então cuidar da imagem profissional aqui é prioridade.

Agora, a verdade número 1:

Nenhum recrutador deixa de dar retorno para o candidato aprovado.

Então se o profissional não recebeu o retorno formal, é preciso fazer uma autoavaliação do que pode ter provocado a reprovação na seleção, procurar melhorar em algum ponto identificado e seguir em frente. Eu ensino a fazer uma análise SWOT pessoal no meu canal no telegram, acesse o link para ver o material disponibilizado. É uma aula em vídeo com PDF para você!

Entenda, em praticamente todas as situações da vida, o silêncio também é uma resposta. Reclamar numa vitrine não fará a aprovação chegar. Pelo contrário, pode fortemente afastar o profissional das oportunidades.

Além disso, é preciso entender que ser eliminado de um processo seletivo, não significa que não será aprovado em nenhum outro. Foi apenas um processo, é preciso entender o que aconteceu nesta seleção a partir da autoavaliação e autorresponsabilidade para seguir adiante. Responsabilizar o recrutador ou buscar culpados, não resolve a situação.

Estatísticas de uma pesquisa realizada neste ano pela Zety, diz que o candidato precisa enviar de 30 a 50 currículos para ser contratado. É preciso monitorar a produtividade com um acompanhamento do trabalho diário para se recolocar. É, como sempre falo: “ conseguir um emprego hoje em dia, por si só, já é um trabalho.” É assim que o profissional em recolocação precisa encarar os dias: “Você não está desempregado, você está em recolocação, trabalhe nisso a partir de agora.”

Essa é a segunda verdade que é difícil de aceitar:

Se recolocar hoje em dia, dá trabalho e poucos profissionais estão dispostos a isso. Eles desistem no meio percurso quando entendem que não será simples como era antigamente, que precisará aprender muita coisa e levará tempo, com isso, começam cair nas distrações, participam dos motins digitais, falam mal das empresas, recrutadores, dos processos, dos pré-requisitos para as vagas e muitos param de agir. É nessa hora que os concorrentes são recolocados com mais rapidez, pois continuam focados no que precisa ser feito diariamente e aprendendo algo novo. Não adianta se revoltar é preciso sobressair as próprias limitações que impedem que o processo de recolocação seja concluído.

Há um benefício secundário em não se engajar com a recolocação. É preciso entender o ganho para se manter nesta situação, é difícil falar sobre isso, eu sei que revolta, mas algumas pessoas acabam encontrando conforto na dor, como por exemplo: estar perto da família, acordar tarde, ter tempo para fazer o que quiser, não ter cobranças, prazos, não ter que lidar com um gestor todos os dias, ter liberdade, fazer as atividades com os filhos, poder cuidar dos pais, a lista é grande. Essa conversa é delicada, pois ela fala sobre a:

Terceira verdade

O fato de ter gostado da vida nova e não ter coragem para assumir isso para si e para a família. Aí o profissional começa a boicotar o próprio processo de recolocação, mesmo de maneira inconsciente. Reclama das fases da recolocação, não cumpre as etapas das seleções, perde os prazos, desiste de concluir os cadastros no sites, fala mal do mercado de trabalho, das circunstâncias de modo geral. Ele já não está satisfeito com a própria decisão em se recolocar e com situação em que se colocou, vive chateado e frustrado.

Já tive clientes que durante o processo de recolocação, decidiram não se recolocar mais e sim empreender para continuar tendo os benefícios secundários. E quer saber: ESTÁ TUDO BEM! Todos podemos mudar de opinião, decisão e de rota para o que é melhor para si. O melhor disso é o alívio que dá quando se assume o que realmente quer, ao invés de ficar fazendo a rotina de recolocação mais ou menos e se frustrando com o resultado. O formato do trabalho mudou e não é apenas no time do CLT que se tem benefícios e realização profissional. Há muitas formas de voltar para o mercado de trabalho hoje em dia.

Agora, voltando ao assunto sobre os retornos aos candidatos, alguns pontos precisam ficar claros:

A expectativa do candidato é receber um retorno comportamental e saber exatamente o que o eliminou do processo. Já o recrutador tem apenas a obrigação de retornar com o status: aprovado ou eliminado. O que não é o feedback comportamental.

Vou explicar melhor. O feedback comportamental só é feito quando o candidato contrata um profissional de carreira para realizar um trabalho para ele. Já o recrutador é contratado pela empresa que quer fechar uma vaga, então ele apenas está em busca de um perfil para a vaga e não realizando o trabalho de desenvolvimento com os candidatos. São trabalhos diferentes, como por exemplo: uma pessoa que vai ao dentista fazer uma avaliação para um orçamento não receberá um feedback sobre sua inteligência emocional. O dentista apenas avaliará os dentes. É exatamente assim que o recrutador faz, ele tem um plano de avaliação para ser seguido, baseado no perfil da vaga e não no perfil do candidato. Ele vai investigar/avaliar o candidato com base no perfil da vaga e não com base no que o candidato precisa desenvolver para ser aprovado naquela vaga.

Então aqui está a quarta verdade:

Se o profissional quer saber por que está sendo eliminado dos processos seletivos, ele precisa contratar um consultor de carreira para realizar este trabalho e não culpar os recrutadores por não realizarem, o recrutador dirá apenas o status: aprovado ou eliminado. Se o retorno não chegou, muito provavelmente o candidato foi eliminado. Lembre-se: um recrutador nunca deixa de falar com os candidatos aprovados para a próxima fase.

Bom, espero ter contribuído para que você possa entender o que acontece com a falta de retorno x expectativa dos candidatos nas seleções.

Continue cuidado da sua imagem profissional e contrate um profissional de carreira para te ajudar neste processo de recolocação, sem dúvida essa é a melhor saída para ter foco e rapidez.

Me envie um e-mail para começarmos este trabalho juntos atendimento@suelymilanez.com

Abraços,

Suely Milanez

Mentora em Recolocação e Empregabilidade

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